segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Aprovado!!!!!!!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012


Saúde da Família é aprovada por 80,7% dos usuários




O IPEA publicou uma pesquisa sobre a satisfação dos brasileiros com o SUS e com os planos de saúde, e constatou que 80,7% dos brasileiros atendidos pela estratégia Saúde da Família (PSF) avaliam o atendimento como bom ou muito bom.
Gráfico de barras indicando a satisfação dos usuários com os seguintes serviços: postos/centros de saúde; saúde da família; médicos especialistas; urgência e emergência; distribuição de medicamentos.

Fonte: Ipea. Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) 2010

Na estratégia Saúde da Família, cada família tem um agente comunitário de saúde de referência, e cada agente tem um médico de referência. A continuidade da relação entre o paciente e o médico facilita em muito o cuidado adequado de condições a longo prazo, como a necessidade de exames periódicos (os check-ups) ou o controle da pressão arterial. Como o médico da família é o primeiro a ser procurado quando a pessoa precisa, ele conhece melhor o histórico e pode resolver os problemas com mais eficiência.
Coincidência ou não, no dia seguinte (10 de fevereiro) o Bom-Dia Brasil fez uma matéria sobre a medicina de família de comunidade. Em resumo, na medida em que o médico tem menos contato com o paciente, ele pede mais exames complementares, gerando um cuidado mais caro e menos satisfatório. O médico de família e comunidade é especialista em fazer o contrário disso, e por isso é que ele agrega valor — faz mais por menos.
Para os leitores de primeira viagem, deixo aqui algumas sugestões de leitura:

Refletindo...........

O alfabeto dos sonhos

Avalie todas as estratégias para atingir os seus sonhos.

Busque os caminhos que o levarão até onde eles estão.

Considere o tempo e o nível de esforço que será necessário empreender, bem como os degraus que deverá subir e os obstáculos a serem ultrapassados.

Decida sobre como e onde começar a caminhada.

Enfrente as dificuldades sem receio e não pense em desistir dos seus sonhos
.
Família e amigos serão parceiros na sua empreitada.

Ganhar etapas, uma a uma, deve ser sua prioridade a curto prazo.

Habitue-se a imaginar seu objetivo final com frequência, mantendo a prudência e a paciência para dar o próximo passo.

Ignore aqueles que tentam desencorajá-lo.

Jamais confunda desejo com necessidade. Certifique-se, para assegurar-se com certeza daquilo que deseja.

Leia, estude e aprenda sobre tudo o que é importante e que possa contribuir e facilitar o percurso do caminho.

Melhore cada vez mais as suas habilidades. Elas poderão ajudá-lo a encontrar atalhos pelo caminho.

Não tente ganhar tempo ultrapassando etapas. Suba um degrau de cada vez.

Obtenha mais paz e harmonia evitando fontes, pessoas, lugares, coisas e hábitos negativos que só atrapalham.

Prepare-se para as quedas no caminho, o mau tempo e para os momentos em que poderá estar perdido no caminho.

Quem coloca seu coração nos seus objetivos, alcança-os com mais facilidade, pois o resto basta ir levando.

Recomece tudo outra vez, se for preciso, mas, não perca, jamais, os seus sonhos de vista.

Saiba que não basta dizer a si mesmo: "vou conseguir". É preciso acreditar nisso.

Tenha a certeza de que, com todos esses passos, você vai conseguir chegar onde deseja.

Um pouco de vento, um pouco mais de paciência e muita determinação, e conseguirá realizar os seus desejos.

Você é o único que pode achar que vai ganhar ou perder. A escolha é sua.

Xô para o desânimo e para a acomodação, que tentarão fazê-lo desistir no meio do caminho.

Zele por sua autoestima. Ame-se mais. Você vai chegar.


Autor desconhecido


Gravidez e morte

Fonte: EXAME em 17/01/2012

ilustracao Organização Mundial da Saúde marcou uma reunião para discutir como diminuir o número de adolescentes que morrem por complicações na gestação

As complicações na gravidez e no parto são a causa de morte mais comum de adolescentes de entre 15 e 19 anos nos países pobres e em vias de desenvolvimento, onde as gestações precoces também representam um grande impacto nos sistemas de saúde por conta dos problemas sanitários que geram.

Este é um dos temas tratados nesta terça-feira pelo Comitê Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), reunido nesta semana em Genebra, onde os países-membros buscam fórmulas para frear o elevado número de casos de gravidez precoce.

Os nascimentos de filhos de mães adolescentes representam 11% do total mundial, uma porcentagem que chega a 23% quando são contabilizadas as doenças e problemas de saúde derivados da gestação e do parto.

Além disso, existe uma forte ligação entre a gravidez precoce e os abortos praticados em condições inapropriadas.

Segundo dados de 2008, são praticados anualmente em jovens mulheres de entre 15 e 19 anos de países em desenvolvimento aproximadamente 3 milhões de abortos sem as condições médicas adequadas.

A OMS destaca que a gestação precoce também é perigosa para os bebês, com taxas de morte no parto, na primeira semana e no primeiro mês que são até 50% superiores em adolescentes do que em mulheres de entre 20 e 29 anos.

‘Quanto mais jovem é a mãe, maior é o risco. As taxas de nascimentos prematuros, pouco peso ao nascer e asfixia do bebê são maiores entre os filhos das adolescentes. Todas estas condições aumentam a probabilidade de morte e de futuros problemas de saúde para o bebê’, explica a OMS.

É preciso levar em conta ainda que as adolescentes têm maior tendência ao alcoolismo e o tabagismo do que as mulheres de mais idade, o que incide na saúde dos bebês.

Também foram destacadas as consequências sociais da gravidez na adolescência, especialmente no caso de meninas solteiras, com elevadas taxas de abandono escolar e, portanto, consequências no desenvolvimento educacional e na contribuição ao crescimento da economia.

‘A gestação se relaciona de maneira crescente com um possível motivo de suicídio entre meninas grávidas. Da mesma forma, a gravidez entre meninas solteiras pode derivar em homicídios, sobre a base da manutenção da honra da família’, indica a organização.

Para enfrentar o problema, a OMS recomenda frear os casamentos de menores de 18 anos, reduzir o número de casos de gravidez de mulheres de menos de 20 anos, impulsionar o uso de métodos anticoncepcionais, reduzir o sexo forçado entre adolescentes e combater os abortos em condições inadequadas.

Em 2008, segundo a OMS, houve 16 milhões de nascimentos de filhos de mães de entre 15 e 19 anos, 95% dos quais foram registrados em países pobres e em vias de desenvolvimento.

A taxa global de partos de adolescentes caiu de 60 para cada mil em 1990 para 48 para cada mil em 2007, com índices que variam em função da região do planeta: na Ásia a taxa em 2007 foi de 5 para cada mil e na África Subsaariana, de 121 para cada mil.

Veja se o seu Estado e Município foram citados


Pelo Gabinete do Ministro - GM

PORTARIA Nº 130, DE 26 DE JANEIRO DE 2012
Redefine o Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas 24 h (CAPS AD III) e os respectivos incentivos financeiros.

PORTARIA Nº 131, DE 26 DE JANEIRO DE 2012
Institui incentivo financeiro de custeio destinado aos Estados, Municípios e ao Distrito Federal para apoio ao custeio de Serviços de Atenção em Regime Residencial, incluídas as Comunidades Terapêuticas, voltados para pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas, no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial.

PORTARIA Nº 132, DE 26 DE JANEIRO DE 2012
Institui incentivo financeiro de custeio para desenvolvimento do componente Reabilitação Psicossocial da Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde (SUS).

RETIFICAÇÃO - No art. 1º da Portaria nº 2.843/GM/MS, de 2 de dezembro de 2011, publicada no Diário Oficial da União nº 232, de 5 de dezembro de 2011, Seção 1, pg. 90:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

CONSULTA PÚBLICA Nº 11, DE 23 DE JANEIRO DE 2012
Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, o prazo de 30 (trinta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas à proposta de Resolução da Diretoria Colegiada que estabelece parâmetros para a notificação, identificação e qualificação de produtos de degradação em medicamentos com princípios ativos sintéticos e semi-sintéticos, classificados como novos, genéricos e similares, e dá outras providências.

Pela Secretaria de Atenção à Saúde - SAS

PORTARIA Nº 70, DE 26 DE JANEIRO DE 2012
Defere o pedido de renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde ao Hospital de Miracema, com sede em Miracema/RJ.

PORTARIA Nº 71, DE 26 DE JANEIRO DE 2012
Defere o pedido de renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde à Associação de Assistência Social da Santa Casa de Misericórdia de Araxá, com sede em Araxá/ MG.

PORTARIA Nº 72, DE 26 DE JANEIRO DE 2012
Defere o pedido de renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde à Santa Casa de Misericórdia de Araguari, com sede em Araguari/MG.

PORTARIA Nº 73, DE 26 DE JANEIRO DE 2012
Indefere o pedido de renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde à Sociedade Brasileira e Japonesa de Beneficência Santa Cruz, com sede em São Paulo/SP.

PORTARIA Nº 74, DE 26 DE JANEIRO DE 2012
Defere o pedido de renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde à Fundação Padre Albino, com sede em Catanduva/SP.

PORTARIA Nº 75, DE 26 DE JANEIRO DE 2012
Defere o pedido de renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde ao Hospital Ana Nery Santa Cruz do Sul, com sede em Santa Cruz do Sul/RS.

PORTARIA Nº 76, DE 26 DE JANEIRO DE 2012
Defere o pedido de renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde ao Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux, com sede em Brusque/SC.

PORTARIA Nº 77, DE 26 DE JANEIRO DE 2012
Defere o pedido de renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde à Santa Casa de Misericórdia de Santo Antônio do Monte, com sede em Santo Antônio do
Monte/MG.

PORTARIA Nº 78, DE 26 DE JANEIRO DE 2012
Defere o pedido de concessão do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde à Cruz Vermelha Brasileira-Filial do Estado do Paraná, com sede em Curitiba/PR.

PORTARIA Nº 79, DE 26 DE JANEIRO DE 2012
Indefere o pedido de concessão do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde à Fundação do Coração Vilela Batista, com sede em Curitiba/PR.

PORTARIA Nº 80, DE 26 DE JANEIRO DE 2012
Remaneja recurso do Teto Financeiro de Média e Alta Complexidade do Estado da Bahia para a Gestão Municipal de Ilhéus.

PORTARIA Nº 81, DE 26 DE JANEIRO DE 2012
Incluir na equipe de transplante habilitada pela Portaria SAS/MS nº 450, de 12 de agosto de 2011, publicada no DOU nº 156, de 15 de agosto de 2011, Seção 1, página 122, o membro abaixo conforme nº do SNT 1 11 99 CE 05:

PORTARIA Nº 82, DE 26 DE JANEIRO DE 2012
Conceder renovação de autorização para realizar retirada e transplante de tecido de medula óssea autogênico e alogênico aparentado ao estabelecimento de saúde abaixo identificado:

RETIFICAÇÃO - No Art. 16 da Portaria SAS/MS nº 813 de 29 de novembro de 2011 publicada no Diário Oficial da União - DOU nº 229, de 30 de novembro de 2011, Seção 1, página 128,

RETIFICAÇÃO - No Art. 1º da Portaria SAS/MS nº 950 de 22 de dezembro de 2011 publicada no Diário Oficial da União - DOU nº 247, de 26 de dezembro de 2011, seção 1, página 263,

Azeite ou óleo de girassol?


26/01/2012

Fritura em azeite ou óleo de girassol não eleva risco cardíaco





Fritura em azeite ou óleo de girassol não eleva risco cardíaco
Azeite de oliva e óleo de girassol não fazem mal ao coração mesmo quando usado em frituras.[Imagem: Wikimedia]

Oliveira ou girassol

Já se sabia que o azeite de oliva pode reduzir a obesidade e diabetes, prevenir derrame e prevenir e até tratar o Alzheimer.

Agora, pesquisadores espanhóis demonstraram que, mesmo se usado em uma das técnicas de preparo de alimentos mais desaconselhadas pelos especialistas - a fritura - o azeite não faz mal.

Os cientistas da Universidade Autônoma de Madri não encontraram nenhuma correlação entre as frituras com azeite de oliva ou com óleo de girassol e problemas cardíacos ou mortes prematuras.

Mas as orientações anti-fritura continuam valendo para os demais tipos de óleo vegetal, assim como para aqueles de origem animal.

Sem ligação

O estudo envolveu o acompanhamento de 41 mil adultos durante 11 anos - pessoas com os mais diversos hábitos alimentares.

No início da pesquisa, nenhum deles tinha sinais de doença cardíaca.

No final do período, tinham ocorrido 606 incidentes relacionados a problemas cardíacos e 1.134 mortes.

Quando os pesquisadores analisaram os detalhes dos incidentes, não encontraram qualquer ligação destes com o consumo de alimentos fritos, e isso, segundo os especialistas, se deve ao tipo de óleo usado na fritura, no caso azeite e óleo de girassol.

Dieta mediterrânea

Não é de hoje que a dieta dos países do Mediterrâneo, entre os quais está a Espanha, é apontada como saudável por causa da abundância de peixe fresco e frutas e legumes plenos de fibras e de baixas calorias.

Inúmeros estudos já apontaram que uma dieta saudável pode reduzir o risco de doenças cardíacas e mesmo câncer.

O jeito de se alimentar desses países é conhecido como Dieta Mediterrânea, sendo considerada uma das mais saudáveis do mundo.

Muito interessante!


Description:

Descasque os morangos usando um canudo.


Description:
Esfregando uma noz em seus móveis você irá disfarçar arranhões.


Description:
Guarde maçãs cortadas, prendendo-as com um elástico.

Description:
Faça uma revisão em seu armário.
Coloque as roupas de cama dentro das fronhas.

Description:
Aumente o volume, colocando seu iPhone ou iPod em uma tigela.
A forma côncava amplifica a música.

Description:
Reutilize a embalagem de lenços umedecidos para armazenar os sacos plásticos.

Privação do sono

Dormir bem é fundamental para deixar o corpo regulado e em dia

Privação do sono pode acentuar disfunção hormonal no organismo

Por Minha Vida Publicado em 26/1/2011


Entre todos os problemas que podem ser causados pela privação do sono, os distúrbios hormonais estão entre os mais importantes. As pessoas que dormem menos do que o necessário estão dificultando a tarefa do organismo de realizar alguns processos que são fundamentais para o equilíbrio entre todas as funções que o corpo precisa desempenhar para ter saúde.

O crescimento, por exemplo, é especialmente afetado quando o sono é curto ou de má qualidade. É durante o sono que ocorre a maior quantidade de produção do hormônio GH, que é responsável pelo crescimento. Esse pico se dá durante a primeira fase do sono profundo, menos de uma hora após o início do período de descanso.

Dormir bem é fundamental para deixar o corpo regulado e em dia - Foto: Getty Images

Assim, caso haja problemas nessa fase do sono, como, por exemplo, o despertar devido à apneia do sono ou o ronco estridente, a produção do GH ficará comprometida. Mas esse hormônio não serve apenas para crianças e jovens, pois ele também ajuda a manter a força muscular, causa melhora no desempenho físico e evita o acúmulo de gordura. Assim, os indivíduos mais velhos também sofrem quando há privação do sono.

A leptina, que controla a saciedade do indivíduo, é liberada em grande quantidade durante o sono. Assim, uma pessoa que tem dificuldade para dormir bem ficará mais propensa a se tornar obesa, devido à ausência da saciedade durante o dia e o aumento da ansiedade nas atividades cotidianas.

A médica e pesquisadora do sono Fernanda Haddad conta que as mulheres têm maior probabilidade de sofrer problemas hormonais em decorrência do sono deficiente, principalmente devido à menopausa, que geralmente começa a apresentar seus sintomas entre 45 e 50 anos.

O perigo das disfunções hormonais em decorrência do sono vem aumentando. A sociedade globalizada e que exige do indivíduo um comprometimento quase integral ao trabalho está fazendo com que muitas pessoas pensem que podem adaptar o corpo a um número cada vez menor de horas de sono.

Entre as características associadas ao envelhecimento precoce está a ausência de um sono eficaz. Os insones e as pessoas que forçam o despertar de forma antinatural com muita frequência, em horários nos quais o corpo ainda não está preparado, estão diminuindo a sua própria capacidade intelectual, pois os lapsos de atenção de tornam mais longos e corriqueiros. Assim, o fato de exagerar no trabalho e negligenciar o sono tende a piorar o desempenho humano nas tarefas corporativas, em vez de melhorar.

Saúde Pública

29/01/2012

Crack é uma questão de saúde pública"

Publicação: 29 de Janeiro de 2012 às 00:00
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Os investimentos em políticas públicas de enfrentamento ao crack são recentes, iniciaram nos anos 2000, e esse é um dos motivos da desarticulação no tratamento dos dependentes químicos. "O preconceito em relação ao tratamento", segundo Marcelo Ribeiro de Araújo, também contribui para a desarticulação, "porque ainda existem pessoas que acham que 'passar a borracha' nos usuários é a melhor solução" para acabar com as drogas.

emanuel amaralOs investimentos em políticas públicas de enfrentamento ao crack são recentes e esse é um dos motivos da desarticulação no tratamento dos dependentes químicosOs investimentos em políticas públicas de enfrentamento ao crack são recentes e esse é um dos motivos da desarticulação no tratamento dos dependentes químicos
Para ele, o desafio em relação ao tratamento dos usuários de crack é tratar o caso como um problema de saúde pública. Nesse sentido, avalia, os Centros de Atenção Psicossocial-Álcool e Drogas (Caps-AD) representam um avanço, "mas os profissionais ainda não receberam toda a capacitação que poderiam ter recebido". E dispara: "O grande problema é que as pessoas colocam a responsabilidade no Caps, mas ele não consegue resolver o problema da dependência química. Alguns pacientes se beneficiam com o Caps e outros não. Têm pacientes que precisam, por exemplo, de uma moradia assistida, que é um intermediário, e isso ainda não existe no Brasil".

Em entrevista concedida à IHU On-Line por telefone, Araújo diz que o consumo do crack está associado a situações de violência e abuso. Nesse sentido, argumenta, "retirar os viciados da cracolândia não vai resolver" o problema da dependência. É preciso oferecer serviços para esses indivíduos, associados a outras medidas, como a de saneamento, por exemplo. Ao encarar a cracolândia como uma área de traficantes e apenas querer limpar o espaço, se corre o risco de piorar a situação daqueles que estão seriamente dependentes do crack".

Hoje as campanhas de combate as drogas focam muito no consumo de crack. Por quê? Essa é a droga mais utilizada e a que causa maior dependência?

Sim. O crack é uma droga que de fato desorganiza os usuários, porque eles ficam muito dependentes e desestruturados. Os usuários de crack também são os que mais buscam tratamento, ou são levados a buscar pela família ou por outras pessoas. O crack é uma droga que impacta, e é usada em grupos, em locais abandonados, e tudo isso atrai a atenção dos usuários.

Quais são os principais efeitos do crack sobre o psiquismo do sujeito?

O crack é a cocaína na sua apresentação para ser fumada. Então, nesse sentido, farmacologicamente, ele é a cocaína. A cocaína é um estimulante do sistema nervoso que, quando utilizada, provoca um quadro de euforia e de bem estar, que é o que as pessoas buscam inicialmente, juntamente com um quadro de aumento da alerta, inquietação, aceleração psicomotora, aumento dos batimentos cardíacos. Isso tudo acompanha a intoxicação por essa substância. A diferença entre ela e a cocaína cheirada é que a cocaína fumada (crack) atinge os pulmões, e uma grande quantidade de cocaína entra de uma vez só no corpo, atingindo rapidamente o cérebro. De cinco a oito segundos, a cocaína entra pelos pulmões, passa pelo coração e chega no cérebro. Então, o crack produz um efeito intenso e rápido, causando maior dependência.

Desde quando o Brasil investe em políticas públicas de enfrentamento ao crack e quais são as políticas existentes para tratar os dependentes?

As políticas públicas são muito recentes e realizadas pelo governo federal, governos estaduais e municipais, de uma maneira que poderia ser melhor integrada. Para você ter uma ideia, até 2003 não havia serviços para tratamentos específicos ambulatoriais para dependência química. Havia apenas seis serviços: três em São Paulo, um na Bahia, um no Rio e um em Porto Alegre. A partir dos anos 2000, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, foi introduzida a primeira política de drogas, entretanto, as políticas públicas passaram a se estruturar em 2003 e, desde então, estão aumentando, a partir da criação dos Centros de Atenção Psicossocial-Álcool e Drogas (Caps-AD).

Como é realizado o tratamento de dependentes químicos no Centros de Atenção Psicossocial-Álcool e Drogas (Caps-AD)?

Quando um tratamento começa, avaliamos qual é a estrutura química, física e social do paciente. A partir daí, escolhemos as opções que melhor atenderão as necessidades dele. Esse é o conceito atual. Então, é feita uma avaliação das necessidades e a partir disso, tentamos começar o tratamento com uma proposta terapêutica, onde são considerados os ambientes que temos à disposição (podem ser os ambulatórios, podem ser as clínicas, as comunidades terapêuticas, os hospitais). É escolhido o melhor ambiente, pensado na equipe de profissionais disponível para ajudar esse paciente e nas estruturas de apoio sociais - se o dependente químico tem filhos, procuramos uma creche para a criança, por exemplo. Portanto, algumas decisões são clínicas e outras, sociais. Os profissionais que atuam com os dependentes são o que chamamos de gerentes de caso, porque ficam junto com o paciente, próximo do dia a dia dele, e além do tratamento psicológico, ajudam e monitoram outras questões da vida social.

E como acontece isso na prática? O Brasil está preparado para esse modelo de tratamento?

A partir dos anos 1980 e 1990, foram fechadas todas as clínicas de internação. Havia vários manicômios velhos, cheios de ratos, onde as pessoas ficavam completamente abandonadas. O problema é que após fecharmos os manicômios, não colocamos nenhum modelo de internação no lugar, e algumas pessoas precisam ser internadas. Algumas vezes, não sempre, é bom começar o tratamento por uma desintoxicação de um mês. Tem pessoas que ficam muito comprometidas socialmente porque desistem de uma internação em comunidade terapêutica.

Têm pacientes que se beneficiam do Caps, mas este é um tratamento que requer uma estrutura do dependente, pois ele precisa marcar a consulta, e ir às reconsultas. Esse é um tratamento para alguém que já está conseguindo se estruturar melhor. Atualmente, existem Caps nas capitais e nas cidades médias ou naquelas que possuem Universidades Federais, Estaduais. Ainda falta integrar melhor o Caps com o tratamento informal.

Como o senhor avalia o desempenho dos Centros de Atenção Psicossocial-Álcool e Drogas (Caps-AD)?

A adaptação, às vezes, fica prejudicada porque como poucas pessoas trabalham com o tema no Brasil e não há muitos locais para se capacitar. Os profissionais ainda não receberam toda a capacitação que poderiam ter recebido. O grande problema é que as pessoas colocam a responsabilidade toda no Caps, mas ele não consegue resolver o problema da dependência química. Alguns pacientes se beneficiam com o Caps e outros não. Têm pacientes que precisam, por exemplo, de uma moradia assistida, que é um intermediário, e isso ainda não existe no Brasil.

Antes dos anos 1990, não tinha política nenhuma, o que surgiu no governo Fernando Henrique Cardoso foi uma grande carta de intenções, que se preocupava mais com a repressão do que em estruturar uma rede de tratamento para os dependentes químicos. Mas esse era o momento histórico. Foi desenvolvido um trabalho de colocar no papel tudo o que entendíamos por dependência, doença, mas a política de enfrentamento para o crack veio aparecer agora. Depois que a Dilma assumiu, ela fez o plano de enfrentamento e as propostas são válidas. Ela está pensando em diversificar a rede, e capacitar os profissionais. A ideia que está no papel é boa.

Alguns especialistas alegam que a desarticulação entre as políticas de segurança, saúde e assistência social tem prejudicado o tratamento de dependentes em crack. O senhor concorda? Quais são as razões desta desarticulação entre as políticas públicas?

O motivo desta desarticulação é porque o país investe em política pública nessa área há pouquíssimo tempo. Então, as pessoas ainda estão "batendo a cabeça". A falta de articulação também esbarra no preconceito em relação ao tratamento, porque ainda existem pessoas que acham que "passar a borracha" nos usuários de droga é a melhor solução. Essa é uma mentalidade da cultura dos indivíduos. Está no imaginário das pessoas essa concepção de que o dependente químico é um drogado e que não há problema em tratá-lo com violência. As pessoas, às vezes, acabam agindo de uma maneira equivocada.

Quais os desafios de tratar a dependência química como um problema de saúde pública e não como uma questão de segurança?

O grande desafio é possuirmos ambientes e capacitação, além de ter a oportunidade de influir nos momentos em que se definem as políticas públicas. É uma questão de encarar o crack como uma questão de saúde pública. Retirar os viciados da cracolândia não vai resolver o problema da dependência. É preciso oferecer serviços para esses indivíduos, associados a outras medidas, como a de saneamento, por exemplo. Ao encarar a cracolândia como uma área de traficantes e apenas querer limpar o espaço, se corre o risco de piorar a situação daqueles que estão seriamente dependentes do crack.

Considerando as pesquisas que o senhor realiza na universidade e o contato que tem com dependentes, diria que houve uma evolução no tratamento com dependentes químicos nos últimos anos?

Com certeza. Evoluímos bastante. Fiz um mapa sob como o crac foi evoluindo no Brasil nesses 23 anos e percebi que quando o tema entrou em pauta, nós, pesquisadores, se quer publicávamos sobre o tema - ficávamos fazendo revisão de artigos. Hoje, pelo contrário, temos muitos profissionais pesquisando sobre o assunto, vários serviços de assistência aos dependentes químicos. Nós avançamos muito em pesquisa e nos tratamentos, só que infelizmente ainda estamos no começo. Essa é a principal questão.

Como o uso de crack evoluiu nesses 23 anos? O perfil dos consumidores também mudou?

O crack ainda continua sendo uma droga de pessoas de classe baixa e que têm baixa escolaridade. A classe média também consome, mas está longe de ser o grande consumidor. Os usuários são pobres, com histórico de violência e abuso. Nesse período, houve de fato uma disseminação do crack pelas grandes cidades: São Paulo, Porto Alegre, o restante do Sul, Belo Horizonte e depois a droga foi sendo espalhada para o Rio de Janeiro e Nordeste. O crack já se interiorizou. Hoje, 98% das cidades convivem com esse problema. Em municípios de 10 mil habitantes, até os bóias-frias fumam a droga.

Urgente!!!!!!!!!

IMPORTANTÍSSIMO !!! REPASSEM A TODA SUA LISTA DE CONTATOS

Medicamento proibido - U R G E N T E - RISCO DE MORTE
Por favor, divulguem.

O Ministério da Saúde através da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária, suspendeu por meio da
Resolução 96, a fabricação, distribuição, manipulação,
comercialização e armazenagem de medicamentos com o
principio ativo denominado FENILPROPALAMINA.

A medida foi tomada depois que a 'Food and Drug
Administration', (FDA), dos Estados Unidos, constatou
que a substância vinha provocando adversos FATAIS em
usuários americanos (hemorragia cerebral). No Brasil
a suspensão é preventiva, uma vez que não existem
casos relatados.

A FENILPROPALAMINA está presente em 21
medicamentos, e specialmente nos anti-gripais. Os
medicamentos suspensos são os seguintes:

1)Bernadryl dia e noite..

2) Contac

3) Naldecon Bristol

4) Acolde

5) Rinarin Expectorante

6) Deltap

7)! Desfenil

8) HCl de fenilpropalamina

9) Naldex

10) Nasaliv

11) Decongex Plus

12) Sanagripe

13)Descon

14) Descon AP

15) Descon Expectorante

16) Dimetapp

17) Dimetapp Expectorante

18) Ceracol Plus

19) Ornatrol

20) Rhinex AP

21)Contilen

Solicito, pois, a todos que estejam utilizando
qualquer medicamento da lista acima, que suspendam a
medicação e procurem o seu médico para maiores detalhes.

Atenciosamente,


MAURICI ARAGÃO TAVARES
Médi co do Trabalho
CRM.SP.33006


POR FAVOR REPASSEM.

Saúde da Família

Leonardo Fontenelle

As conferências nacionais de saúde são grandes eventos, realizados a cada 4 anos, em que os mais diversos setores da sociedade, dos trabalhadores da saúde, e do governo se reúnem para orientar as ações do governo. A 8ª Conferência Nacional de Saúde, por exemplo, foi convocada em 1986 por causa da inviabilidade do INAMPS, e estabeleceu as bases do SUS que seriam consolidadas na Constituição Federal de 1988. Ao contrário das resoluções do Conselho Nacional de Saúde (um órgão permanente composto por sociedade, trabalhadores e governo), as propostas das conferências não precisam ser obrigatoriamente seguidas pelo governo, mas costumam ser atendidas mesmo assim.

Auditório principal lotado

A 14ª Conferência Nacional de Saúde foi realizada nos dias 30 de novembro a 4 de dezembro de 2011 em Brasília, e contou com quase 3 mil representantes, indicados pelas conferências municipais e estaduais que antecederam à nacional. Além desses delegados, as conferências municipais e estaduais também definiram as 15 diretrizes que nortearam a Conferência Nacional de Saúde. Vale a pena dar uma olhada em todo o relatório final da conferência, mas eu gostaria de destacar uma diretriz em especial: todas as famílias, todas as pessoas, devem ter assegurado o direito a uma equipe de Saúde da Família.

Dentro dessa diretriz, a Conferência aprovou 28 propostas, como por exemplo:

  • Reforçar a Estratégia de Saúde da Família como modelo preferencial da Atenção Básica no Brasil, com ampliação progressiva da cobertura até a universalização.
  • Reduzir o número máximo de usuários por equipe de Saúde da Família para 2500, revendo a portaria 648/2006.
  • Modificar o critério do número de pessoas acompanhadas pelo Agente Comunitário de Saúde (ACS), de forma que o número máximo seja de 400 pessoas na zona rural e de 600 pessoas na zona urbana.
  • Instituir o piso nacional para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias, e um Plano de Carreira Nacional da Estratégia de Saúde da Família no SUS, contribuindo para o Programa Nacional de Desprecarização do Trabalho no SUS.
  • Ampliar os recursos para a atenção básica, garantindo reajuste anual dos valores e composição tripartite (50% União, 25% estados/DF e 25% municípios [...].

Criada há quase 20 anos para atender a áreas carentes, a estratégia Saúde da Família foi progressivamente adotada por quase todos os municípios brasileiros, e atende hoje a pouco mais da metade da população brasileira. Em grande parte isso se deve aos bons resultados do modelo, como por exemplo na grande satisfação da população atendida, na prestação de um serviço de alta qualidade, na diminuição de internações hospitalares preveníveis, e na diminuição da morta lidade infantil.

Oferecer a estratégia Saúde da Família a toda a população brasileira é uma decisão ousada, que implica em aumentar significativamente o orçamento da atenção primária à saúde (também chamada de atenção básica) e em terminar de substituir os outros modelos. Implementar as propostas da 14ª Conferências significa aumentar o número de agentes comunitários de saúde de 250 mil para 350 mil, e aumentar o número de equipes de 30 mil para 75 mil.

As regras de cofinanciamento do Ministério da Saúde já permitiriam esse aumento no número de agentes e de equipes, mas na prática a expansão não ocorre por falta de recursos. O próprio Ministério da Saúde reconhece que seus repasses só cobrem 33% dos custos da estratégia Saúde da Família, ou seja, o resto da conta fica para os municípios, que têm os menores orçamentos. Os Estados precisam participar do financiamento, e a União precisa participar numa proporção mais adequada ao seu orçamento.

A precariedade dos vínculos de trabalho é resultado, em grande parte, da municipalização da gestão da atenção primária à saúde. Fica difícil para o Ministério da Saúde interferir em relações trabalhistas de que não participa. Mais difícil ainda é estimular a criação de planos de cargos, carreiras e salários, até porque o Conselho Nacional de Saúde veta qualquer iniciativa que se restrinja a apenas uma profissão — principalmente caso dos médicos. A tão aguardada regulamentação da Emenda Constitucional nº 51, que dá à União a missão de definir um plano de carreira e um piso salarial para os agentes comunitários de saúde e os agentes de controle de endemia, pode ser o motor para que enfim tenhamos carreiras de saúde nacionais ou, pelo menos, regionais.

Como eu disse no começo, as propostas das conferências nacionais de saúde não precisam ser seguidas pelo Ministério de Saúde, mas mostram muito bem para que lado sopram os ventos da política de saúde no nosso país.

Divulgue para seus amigos!!!!!

Ouvindo o cidadão


Segunda-feira, 30 de janeiro de 2012 às 8:59

Governo quer implantar sistema para acompanhar serviços prestados ao cidadão

Café com a presidenta O governo federal vai expandir o sistema de acompanhamento dos serviços prestados pela Previdência Social ao cidadão. Segundo a presidenta Dilma Rousseff, o sistema permite ao governo acompanhar cada etapa do atendimento nas 1.353 agências do INSS. Com isso, é possível controlar o tempo de espera e de atendimento, explicou no programa Café com a Presidenta transmitido hoje (30).

“Hoje a realidade é outra, muito diferente e muito melhor. Ninguém precisa mais dormir na porta de uma agência da Previdência para ser atendido, como já aconteceu no passado. Agora os atendimentos podem ser feitos com dia e hora marcados, com mais agilidade e respeito ao cidadão. Agora o contribuinte, uma vez que tenha toda sua documentação cadastrada, se aposenta em até 30 minutos. Agora a perícia médica também é agendada pelo 135, o que facilita muito o recebimento do auxílio-doença”, disse a presidenta, acrescentando que 182 novas agências da Previdência serão abertas em todo o país até o fim do ano.

Ela disse ainda que o governo vai trabalhar para expandir o sistema de acompanhamento para outros setores, como hospitais, postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento, para garantir atendimento digno às famílias.

“As pessoas que trabalham, empreendem e lutam para sustentar suas famílias merecem ter serviços públicos de qualidade, ágeis e eficientes em todas as áreas. Isso é possível.”

"Nascituro" retirado da MP

28/01/2012 - Após polêmica, governo retira de MP artigo que faz referência a 'nascituro'


(O Estado de S. Paulo) Depois da polêmica com feministas e do mal-estar ocorrido na reunião passada do Conselho Nacional de Saúde, o governo federal decidiu retirar da Medida Provisória que cria o cadastro de gestantes um artigo que fazia referência aos direitos do 'nascituro'. A retificação, que saiu ontem no Diário Oficial da União, ajudou a acalmar os ânimos, mas ainda não conseguiu satisfazer os movimentos sociais.

"O ideal seria tirar toda MP ", afirmou a coordenadora executiva do movimento Católicas pelo Direito de Decidir, Rosângela Talib. Um desfecho que o governo evita a todo custo, de olho principalmente em preservar um dos benefícios criados pela Medida Provisória - o auxílio de R$ 50 para o deslocamento das gestantes até as consultas de pré-natal e ao local em que será realizado o parto. Como é ano eleitoral, a criação do benefício não poderia ser proposta numa MP editada agora.

A decisão de subtrair o ponto considerado mais polêmico foi tomada pela Presidência da República a pedido do Ministério da Saúde, informou o secretário de Atenção da pasta, Helvécio Magalhães. E foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff anteontem, durante uma reunião com representantes de movimentos sociais. "Ela acaba com um mal-entendido em torno do assunto", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Publicada no dia 28 de dezembro, a MP determina a criação de um banco de dados com informações sobre grávidas e sobre atendimento prestado, principalmente àquelas consideradas com gestação de risco. A ideia visa a melhorar o acesso das gestantes à assistência de qualidade e a responsabilizar diretores dos serviços por eventuais falhas de atendimento.

Referência. Desde a sua edição, movimentos sociais apontaram falhas no dispositivo - todas encampadas pela maioria dos integrantes do Conselho Nacional de Saúde. A primeira delas é a referência ao direito ao nascituro - uma brecha, avaliam, para que obstáculos sejam colocados à interrupção da gravidez, mesmo nos casos previstos em lei.

Mesmo dentro do governo, a inclusão do tema havia sido criticada. "Pode parecer paranoia, mas não é", afirmou Elizabete Saar, da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, durante um relato pessoal feito na reunião do conselho. Ela disse ainda considerar que o assunto deveria ter sido melhor debatido, o que teria evitado um desgaste desnecessário para o próprio governo.

A falta de discussão sobre o assunto também foi criticada por representantes dos movimentos sociais. E, sobretudo, pelo fato de o texto ter sido editado no formato de Medida Provisória. "Foi uma punhalada pelas costas", definiu a conselheira Lurdinha Rodrigues, durante a reunião realizada na quarta-feira passada.

Nessa reunião, o grupo tentou pedir a retirada total da MP, mas foi convencido pelo ministro da Saúde, também presidente do conselho, a adotar uma medida mais branda. Eles decidiram criar um grupo de trabalho, com prazo de 15 dias para avaliação do texto.

Avanço. Esse grupo vai continuar a discussão, afirmou Jurema Werneck, do Grupo Crioula. "O reconhecimento do erro foi um avanço. A retirada do termo foi importante, mas isso não invalida outros temas que precisam ser debatidos", afirmou. Entre eles está a própria criação do cadastro.

A ideia, de acordo com Padilha, é inspirada numa iniciativa realizada em Cuba para tentar reduzir a mortalidade. "Esse banco não resolve o problema", afirmou Lígia Bahia, representante no conselho da Associação Brasileira de Saúde Coletiva. "Isso só vai resolver quando estudantes de Medicina deixarem de fazer partos sozinhos, quando houver assistência pré-natal de qualidade, quando a mulher não precisar ouvir da equipe médica que tem de voltar para casa porque ainda não chegou a hora do parto ou peregrinar de hospital em hospital para saber se há vagas de atendimento."

Miranda afirmou que as conclusões do grupo de trabalho poderão ser apresentadas num segundo momento para o relator da MP.

Alerta sobre HIV

ONU alerta sobre bissexuais que transmitem HIV para esposas


(Cena G) O alto índice de homens que pegam HIV na transa com homens e depois infectam suas esposas colocou a ONU em alerta, já que o quadro é muito grave na América Latina.

Em 2001, havia dez homens infectados para cada mulher na região. Atualmente, a taxa é de três homens para cada mulher. E a entidade não tem dúvidas sobre uma das razões. Dependendo do país, entre 1,7% e 41% dos homens que fazem sexo com homens têm esposas.

Em pronunciamento oficial, o programa disse que uma das saídas para o problema é reduzir o estigma contra homossexuais na América Latina para que os gays se assumam e não tenham de levar uma vida dupla casando-se com mulheres.

Para ler e refletir


Se já conhece, para reler, refrescar a memória e sorrir!!!!!!!!!!


> > Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, assina uma coluna no The
> > Plain Dealer, Cleveland, Ohio.

> > "Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições
> > que a vida me ensinou.
> > É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."
> >
> > Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna
> > mais uma vez:
> >
> > 1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
> >
> > 2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .
> >
> > 3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
> >
> > 4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus
> > amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
> >
> > 5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
> >
> > 6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
> >
> > 7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
> >
> > 8. É bom ficar bravo com Deus Ele pode suportar isso.
> >
> > 9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
> >
> > 10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
> >
> > 11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
> >
> > 12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
> >
> > 13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é
> > a jornada deles.
> >
> > 14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria
> > entrar nele.
> >
> > 15. Tudo pode mudar num piscar de olhos Mas não se preocupe; Deus nunca
> > pisca.
> >
> > 16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
> >
> > 17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
> >
> > 18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
> >
> > 19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez
> > é por sua conta e ninguém mais.
> >
> > 20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como
> > resposta.
> >
> > 21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não
> > guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
> >
> > 22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
> >
> > 23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
> >
> > 24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
> >
> > 25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..
> >
> > 26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras
> > 'Em cinco anos, isto importará?'
> >
> > 27. Sempre escolha a vida.
> >
> > 28. Perdoe tudo de todo mundo.
> >
> > 29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
> >
> > 30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..
> >
> > 31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
> >
> > 32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
> >
> > 33. Acredite em milagres.
> >
> > 34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa
> > que você fez ou não fez.
> >
> > 35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo
> agora.
> >
> > 36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.
> >
> > 37. Suas crianças têm apenas uma infância.
> >
> > 38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
> >
> > 39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos
> > os lugares.
> >
> > 40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos
> > todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas
> > de volta.
> >
> > 41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
> >
> > 42. O melhor ainda está por vir.
> >
> > 43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
> >
> > 44. Produza!
> >
> > 45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

Lamentável!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Após dez anos de atividades, Grupo SOMOS fecha as portas

Com reconhecida atuação nacional e trajetória na luta pelos Direitos Humanos, com ações focadas na Incidência Política e no Controle Social das políticas públicas voltadas à Diversidade Sexual e à Saúde Integral, atuando junto às populações vulneráveis de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, bem como pessoas vivendo com HIV/Aids, a ONG SOMOS – Comunicação, Saúde e Sexualidade fecha as portas em fevereiro de 2012, e suspende todos os serviços de atendimento direto ao público, oferecidos na sede da instituição.

Desta forma, serviços gratuitos como assessoria jurídica a pessoas vítimas de discriminação e violência, distribuição de insumos de prevenção ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis, manutenção de grupos de convivência, realização de oficinas educativas e o acesso ao acervo documental com mais de 2 mil ítens, entre livros e filmes serão suspensos, sem data para reativação.

As medidas refletem o quadro de desmonte e descaso a que vêm sendo submetidas inúmeras Organizações Não Governamentais brasileiras, de utilidade pública, e sem fins lucrativos, que desenvolvem ações sociais com recursos exclusivamente advindos do orçamento público e através de parcerias institucionais. Estas Organizações têm como principal papel a fiscalização e o acompanhamento da execução das políticas públicas.

As atuações das ONG são legítimas e necessárias, à medida que são representações de populações e grupos sociais. A ausência hoje, de um Marco Legal que defina uma legislação clara para a atuação destas instituições no Brasil leva a um estado de sucateamento e desmonte e um enfraquecimento da cidadania.

Assim, após dez anos de intensa atuação, a SOMOS suspenderá todos os atendimentos prestados diretamente à população e o Estado não cumprirá este papel, como é sabido.

A gestão pública, a ter como referências as áreas da Saúde, Direitos Humanos e Cultura, em suas três esferas – municipal, estadual e federal – tem agido com descaso, despreparo e irresponsabilidade na execução de suas obrigações com a população. Vide casos específicos como a não realização plena das Programações/Planos de Ações e Metas (PAM) ligadas à Saúde; a conduta de irresponsabilidade do Ministério da Cultura na execução de ações de promoção à Diversidade Cultural, como no descaso com os Pontos de Cultura; e o marasmo e falta de respostas propositivas e urgentes relacionadas à população LGBT, das pastas de Direitos Humanos, em todos os âmbitos governamentais.

Quando os Governos, não executam projetos que são de sua responsabilidade e não abrem espaço à participação e debate com as Organizações Não Governamentais, fica clara sua postura em relação à sociedade civil. Ao mesmo tempo em que afirma que a esta não possui voz, condena a pressão e a cobrança de projetos e ações para populações marginalizadas. O que é inadmissível, pois os Governos devem ouvir e ser o povo, e não o povo que deve se curvar às vontades das instituições de poder. Se assim fosse, avanços que foram encabeçados pelos Movimentos Sociais jamais sairiam do papel.

Colocamos a pergunta: a que, e a quem serve este descaso, afundando as ONG que dia-a-dia se vêm sufocadas em manter suas atividades com recursos escassos e mergulhadas em camadas burocráticas?

Esta situação reflete um paradoxo, onde se esperava que Governos mais sensibilizados às questões sociais, representados por gestores muitas vezes advindos dos Movimentos Sociais, não ficassem inertes às demandas dos grupos historicamente excluídos, como LGBT, negros, mulheres e pessoas vivendo com HIV/Aids, entre outros. Pelo contrário, estes governos destacam um posicionamento que desmobiliza, desarticula e esmaga as organizações da sociedade civil.

Desta forma, como posicionamento político, o SOMOS reduzirá drasticamente sua atuação, buscando refletir sobre o papel das Organizações não Governamentais hoje. Entretanto, não calará sua voz e, diferentemente das posturas governamentais, manterá suas ações de Incidência Política e de Controle Social das políticas públicas e seus serviços administrativos, bem como honrará a execução de convênios e parcerias vigentes, embora em sua maioria não-pagos, adequando de forma real suas ações aos compromissos pactuados em cada projeto.

Que o Estado se aproprie da demanda de trabalho de milhares de beneficiários/as, excluídos/as, e oprimidos/as que têm seus direitos violados pelas suas instituições de poder, já que o Movimento Social, penalizado, está sendo expulso da defesa da população. Se, enfim, o trabalho desenvolvido não é importante para os gestores públicos e não merece respaldo ou apoio, facilitando o emudecimento das vozes que gritam as violações de direitos que os Governos todos os dias agridem, o encerramento das atividades é a medida que se impõe e representa a resposta mais franca à realidade que se desenha.

Porto Alegre, 30 de janeiro de 2012.

Equipe SOMOS

Veja se o seu Estado e Município foram citados

Pelo Gabinete do Ministro - GM

PORTARIA Nº 3.281, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2011 - REPUBLICAÇÃO
Estabelece recurso a ser disponibilizado aos Estados, Distrito Federal e Municípios.

PORTARIA Nº 137, DE 27 DE JANEIRO DE 2012
Desabilita o Centro de Especialidades Odontológica (CEO) do Município de Quixeramobim (CE).

PORTARIA Nº 138, DE 27 DE JANEIRO DE 2012
Define os recursos financeiros destinados ao custeio mensal dos serviços especializados de saúde bucal, Centro de Especialidades Odontológica (CEO) de Lago da Pedra (MA).

PORTARIA Nº 139, DE 27 DE JANEIRO DE 2012
Suspende a transferência de incentivos financeiros referentes à Estratégia de Saúde da Família, no Município de Pedro Canário, Estado do Espírito Santo.

PORTARIA Nº 140, DE 27 DE JANEIRO DE 2012
Qualifica os Municípios de Palmeira dos Índios e Penedo do Estado de Alagoas para o recebimento do Incentivo no Âmbito do Programa Nacional de HIV/Aids e outras DSTs.

PORTARIA Nº 141, DE 27 DE JANEIRO DE 2012
Autoriza o repasse dos valores de recursos federais, relativos ao incentivo para implantação, implementação e fortalecimento da Vigilância Epidemiológica da Influenza, destinados à composição do Piso Variável de Vigilância e Promoção da Saúde dos Estados da PB, PI e SP.

PORTARIA Nº 142, DE 27 DE JANEIRO DE 2012
Autoriza repasse destinado à qualificação de Municípios de GO e MS para financiamento de casas de apoio para pessoas vivendo com HIV/AIDS a ser alocado no Piso Variável de Vigilância e Promoção da Saúde (PVVPS).

Pela Secretaria de Atenção à Saúde - SAS

PORTARIA Nº 85, DE 27 DE JANEIRO DE 2012
Remanejar o limite financeiro anual referente à assistência de média e alta complexidade hospitalar e ambulatorial sob gestão estadual, conforme descrito no Anexo I desta Portaria, e sob gestão dos Municípios habilitados à Gestão Plena do Sistema Municipal e aderidos ao Pacto pela Saúde 2006, conforme detalhado nos Anexos II e III.

PORTARIA Nº 86, DE 27 DE JANEIRO DE 2012
Remanejar o limite financeiro anual referente à assistência de média e alta complexidade hospitalar e ambulatorial sob gestão estadual, conforme descrito no Anexo I desta Portaria, e sob gestão dos Municípios habilitados à Gestão Plena do Sistema Municipal e aderidos ao Pacto pela Saúde 2006, conforme detalhado nos Anexos II e III.

Eventos

Educação Profissional: Fórum Mundial discutirá Democratização, Emancipação e Sustentabilidade

 O local escolhido para a segunda edição do FMEPT foi a cidade de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, tendo como Secretaria Executiva o Instituto Federal de Santa Catarina. O evento terá como tema Democratização, Emancipação e Sustentabilidade e será realizado de 28 de maio a 1º de junho de 2012, no Centrosul - maior centro de eventos da capital catarinense. A expectativa é ter uma participação de 10 mil pessoas.

ESTeSL: 1ª Conferência Internacional de Avaliação de Tecnologias em Saúde e Gestão da Qualidade (ICHTAQM2012)

Dias 3 e 4 de fevereiro - Lisboa, Portugal

Eventos

I Seminário Internacional sobre Potencialidades e Inovações nos Processos de Trabalho em Saúde

De 26 a 28 de abril de 2012 - Brasil - Brasília, DF.

Congresso Internacional de Saúde Ambiental 2012

De 29 de maio a 1º de junho, na ESTeSL - Lisboa, Portugal

Curso de Extensão - inscrições abertasa

Curso - Extensão


Prevenção em Pauta

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), em parceria com a Secretaria de Educação, Secretaria de Defesa Social e Secretaria de Desenvolvimento Social, por meio do Canal Minas Saúde inicia o processo de inscrição para o curso “Aliança pela Vida - Curso de Extensão: Prevenção em Pauta”- 2ª edição.

Para tanto, utilizaremos recursos tecnológicos do Canal Minas Saúde como Ambiente Virtual de Aprendizagem e transmissão de vídeo aulas nos pontos de recepção do Sinal do Canal Minas Saúde, que hoje totalizam mais de 11.000 (onze mil), entre Estabelecimentos de Saúde, Escolas, Centros de Referência de Assistência Social, Presídios e Unidades Sócio Educativas.

Objetivo Geral:
Ampliar os conhecimentos para atuar como multiplicador nas ações de prevenção, tratamento, reinserção social e promoção de saúde, em prol da qualidade de vida do cidadão.

Público:
• Profissionais de saúde, educação, assistência social, defesa social, sistema prisional, sistema sócio educativo e agentes.
• Alunos da rede pública que estejam cursando o ensino médio com idade mínima de 16 anos.

Metodologia do curso:
O curso será oferecido na modalidade a distância, na plataforma Moodle, utilizando a integração de multimídia da TV e da WEB.

A metodologia será auto-instrucional, contribuindo para a construção do conhecimento e aprimoramento técnico, partindo da interação assíncrona entre os alunos, tutores e equipe de apoio tecnológico.

Inscrições:
As inscrições serão abertas a partir do dia 22 de Novembro de 2011.
clique aqui para se inscrever

Início do curso: 1º de Março de 2012
Carga horária: 80 horas

Contatos para outros esclarecimentos:
Atendimento on-line do Portal Minas Saúde
E-mail: nead@portalminassaude.com.br

sábado, 28 de janeiro de 2012

Veja se o seu Estado e Município foram citados

Pelo Gabinete do Ministro - GM

PORTARIA Nº 111, DE 19 DE JANEIRO DE 2012
Redefine o Comitê Nacional de Aleitamento Materno (CNAM).

PORTARIA Nº 113, DE 19 DE JANEIRO DE 2012
Aprova o repasse de recursos para Estados e Distrito Federal, a título de financiamento, referente a janeiro, fevereiro e março de 2012, para aquisição de medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica conforme Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde.

Pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

RETIFICAÇÃO - Na Consulta Pública Nº 4, de 16 de janeiro de 2012, publicada no Diário Oficial da União Nº 14, de 19 de janeiro de 2012, Seção 1, pág. 36,

RETIFICAÇÃO - Na Consulta Pública Nº 5, de 16 de janeiro de 2012, publicadano Diário Oficial da União Nº 14, de 19 de janeiro de 2012, Seção 1, pág. 36,

Pela Secretaria de Atenção à Saúde - SAS

PORTARIA Nº 38, DE 19 DE JANEIRO DE 2012
Remanejar o limite financeiro anual referente à assistência de média e alta complexidade hospitalar e ambulatorial sob gestão estadual, conforme descrito no Anexo I desta Portaria, e sob gestão dos municípios habilitados à Gestão Plena do Sistema Municipal e aderidos ao Pacto pela Saúde 2006, conforme detalhado no anexo II.


Saúde dentária

Brasil Sorridente SUS tem mais 185 laboratórios de próteses dentárias

O Ministério da Saúde está reforçando a assistência odontológica no Sistema Único de Saúde (SUS) com o credenciamento de mais 185 novos Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD). As novas unidades estão instaladas em 18 estados e terão capacidade para produzir até 130 mil próteses dentárias por ano. O Ministério da Saúde autorizou a liberação de R$ 13,8 milhões (ver tabela no final do texto) para o funcionamento desses serviços.Com este reforço na assistência, o Brasil passa a contar com 991 Laboratórios Regionais. Os laboratórios são unidades que atuam integrados com os demais serviços de saúde bucal. Nesses locais, são produzidos dois tipos de prótese - totais (dentaduras) e parciais (coroas e pontes). As próteses dentárias são produtos indicados para a recuperação de falhas na arcada dentária e oferecidas, desde 2011, no SUS, por meio do programa Brasil Sorridente. “Ter uma dentição adequada e acesso aos tratamentos é uma questão de cidadania. Vamos supor uma pessoa que queira ser recepcionista, mas que não tem dentes na boca. No mercado de trabalho competitivo de hoje, essa pessoa não conseguiria emprego”, explica Gilberto Pucca, coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde.
BENEFICIADOS - Os novos laboratórios funcionarão nos estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Os recursos do Ministério serão destinados diretamente para as secretarias estaduais e municipais de saúde e liberados de acordo com a estrutura e com a capacidade de produção de cada laboratório.De acordo com o Gilberto Pucca, o credenciamento das novas unidades vai permitir também a contratação de mais dentistas e protéticos no serviço público. Somente em 2011, os investimentos do Ministério da Saúde para confecção de próteses dentárias somaram R$ 57 milhões.
BRASIL SORRIDENTE - O programa Brasil Sorridente faz parte das ações do Plano Brasil Sem Miséria, lançado no ano passado pela Presidência da República. A principal meta do Ministério da Saúde, na assistência odontológica, é reduzir progressivamente o número de brasileiros com falhas na arcada dentária ou sem dentes, sobretudo nas regiões e municípios de extrema pobreza. Nos últimos oito anos, mais de três milhões de dentes deixaram de ser extraídos em atendimentos pelo SUS por que receberam atendimento adequado.O Ministério da Saúde também pretende, a partir de 2012, iniciar processo de treinamento de profissionais para trabalhar na reabilitação de falhas na arcada dentária da população brasileira. Esta iniciativa será desenvolvida em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social. As regiões que receberão os novos laboratórios também fazem parte dos programas Mulheres Mil e Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), desenvolvidos pelo governo federal. O Mulheres Mil tem como objetivo promover a formação profissional e tecnológica de mulheres em situação de risco ou carentes. Já o Pronatec pretende ampliar o número de cursos de Educação Profissional e Tecnológica para a população brasileira.

Fonte site www.saude.gov.br